Arquivo de março de 2006

Poesia Sibilante

13 de março, 2006

(Brincando com o Vernáculo Brasileiro)

Sofro da síndrome
Da sibilação.
Cê-cedilhas e “esses”
Dão satisfação.

Espiro “esse”,
Inspiro “cê”,
Respiro “esses”,
Suspiro “z”.

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O Sabor do Divino Amor

10 de março, 2006

(Acompanha o Artigo: Eu sou do meu Amado, e o meu Amado é Meu)

Saleiro e Pimenteiro

Eu sou feliz.

Ostento um novo anel
na minha mão
Prata e ouro,
lado a lado vão
Testemunhando a nossa união.

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“Eu Sou do Meu Amado, e o Meu Amado é Meu”*

9 de março, 2006

Betty e Solano

(Acompanha a Poesia: O Sabor do Divino Amor)

São Paulo, fevereiro de 2005

Queridas irmãs:
Já faz alguns anos que compartilho as minhas “histórias de Isabel” com vocês. Desta vez, a minha participação vai ser diferente. Não foi possível escrever uma história e me sugeriram, então, que usasse algo que já havia escrito. Mas o quê? Meu marido, neste período, se recuperava de uma cirurgia para tentar extirpar um câncer e fui mostrar a nossa casa a algumas amigas que vieram visitá-lo. Uma delas olhou para minha penteadeira e perguntou por que um saleiro e um pimenteiro (e um “salpimenteiro”) tinham o lugar de destaque, em meio aos objetos usuais. Expliquei que havia feito e lido uma poesia, no culto das nossas bodas de prata, usando o saleiro e o pimenteiro para ilustrar o relacionamento com meu marido.[1]

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“Estive Preso, e Vocês me Visitaram”

9 de março, 2006

—Gente, não vai dar! Isabel estava em meio a dez mulheres, de pé, no estacionamento, num sábado ensolarado. Alguns diáconos estavam colocando sacos volumosos e caixas na parte de trás da Kombi da igreja. Eram doações angariadas pela Sociedade Auxiliadora Feminina — roupas, objetos usados, sabonetes, pastas, xampus, restos de tecidos,… Tinha um teclado enorme esperando, sacos de pão e margarina, objetos pessoais… A motorista olhava o espaço que sobrava e balançava a cabeça de um lado para outro. —Realmente, não vai dar. Tem que ser dois carros!

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De Deus somos Cooperadores

9 de março, 2006
…Nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores. –I Coríntios 3:7-9

Sentada na igreja, Isabel sorriu, carinhosamente, enquanto fitava os rostinhos das crianças que passavam por ela, a caminho do seu culto noturno. Brenda, Bruna, Betinha, Lia, Jasmim, Douglas, Tanya, Amélia, Márcio…. Todas bem-vestidas, alegres, apressadas… A janela do berçário revelava mais três irmãozinhos recebendo os cuidados das mães. Na sala de som, um papai diácono; na porta da igreja, outro. As suas famílias serviam na SAF, UPA, UPPA, UPJ, nos Corais, na Escola Dominical, nos Encontros de Casais… Faziam parte integral da igreja. Amavam e eram amados. Ministravam e eram ministrados. Visitavam e eram visitados. Estudavam e aprendiam as doutrinas bíblicas. Davam o dízimo. Convidavam e traziam seus parentes e vizinhos para ouvirem a mensagem que havia transformado as suas vidas.

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