Continuo com a série de postagens citando porções do “livro” da minha sogra para os netos, recordando partes da sua infância. Aqui ela fala de um empregado da família, cuja sintonia com Deus e com a natureza lhe rendeu uma outra preciosidade—amizade e carinho num mundo em que as pessoas, normalmente, não procuram nem cultivam afinidade e afetividade em relacionamentos com os “emergentes” na sociedade – “de cima para baixo”. (A “parte florida” encontra-se no meio do texto.)
Conheci Fonseca aos meus quatro ou cinco anos de idade. Ele era um negro alto, moço, talvez com uns 25 ou 30 anos de idade. Era magro e feio — rosto comprido, aparecendo os ossos da face — tinha um cacoete estranho — ao falar tremiam-lhe os lábios e músculos ao redor. Convertera-se a Jesus Cristo por uma das pregações de meu Pai, na Igreja Congregacional de Serra Verde. Ele trabalhava na casa do Sr. José Muniz, cuidando dos animais, junto com os filhos do patrão.
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