Categoria: ‘Minha Própria Família’

Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I

9 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Pensei que minha primeira postagem, após este longo período de “férias”, seria sobre a nossa nova vida em conjunto com os pais do meu marido. Já anotei vários pensamentos, mas ainda não finalizei nenhum. Entretanto, algumas pessoas me pediram para completar as reflexões que me vieram à mente em Campos de Jordão sobre as irmãs Marta e Maria. Assim, procurei as anotações que fiz durante aqueles dias e vou ver se ainda consigo fazer com que façam sentido.

Voltemos então ao fim de junho de 2007 quando fomos passar três dias num casarão alugado na periferia daquela cidade. Estes pensamentos vão sair em três partes—a primeira vai relembrar aqueles dias (já terminei esta) e a segunda e terceira postagens falarão sobre o que o relato de Lucas 10 a respeito da esforçada (mas confusa) Marta está me ensinando.

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Estamos “de Férias”

1 de julho, 2007

DuasIrmaseFamilia06-07

Minha única irmã está nos visitando (dos EEUU). E nosso filho mais velho (de Bangladesh). E mais 12 parentes e amigos que continuaram com seus planos para nos visitar apesar do casamento da nossa filha ser cancelado.

Assim sendo, estamos curtindo um tempo bem especial aqui, entre hospedando e viajando. Passamos alguns dias no calor ameno do Rio de Janeiro e mais alguns outros no frio do Campos do Jordão.

Tudo isto está ocorrendo em meio aos preparativos para mudar de residência até o dia 10 de julho. E pretendemos buscar Papai e Mamãe (os pais do meu marido) em Recife. Deus permitindo, no início de agosto eles estarão morando conosco. Portanto, creio que ficarei sem blogar durante mais algumas semanas.

Até comecei a escrever algo manuscrito num caderno enquanto estava em Campos do Jordão. Foram várias reflexões comparando às personalidades das duas irmãs (Betty e Nellie), com a resposta de Jesus às atitudes de duas irmãs bíblicas—Marta e Maria.

Nellie e eu tendemos a ser Martas—mas que mãe de família não é? Como entender aquela passagem? Como Marta poderia ter feito diferentemente, cumprindo seu papel na administração do seu lar e, ao mesmo tempo, participar do privilégio de ser ensinado por Jesus na sua própria casa? Como eu, como mãe e hospedeira, posso evitar sentir-me excluída e sobrecarregada enquanto possibilito que quinze pessoas se divirtam (e se alimentam, vestem roupas limpas e dormem) partindo da minha casa? Nellie e eu conversamos entre nós e com nossos maridos e chegamos a algumas conclusões.

Vamos ver se consigo transpor e aperfeiçoar o que escrevi… Por enquanto, valeram as conversas e brincadeiras que tivemos entre nós enquanto avaliamos as atitudes e reações que surgiram nos três dias em que cuidamos juntas de todo mundo em Campos do Jordão. É muito bom ter uma irmã—ainda que seja à distancia a maior parte do tempo…

Que Deus lhes permita paz e alegria, Betty

Novo Ano—Novos Começos, Tempo da “Faxina Anual”…

29 de janeiro, 2007

2007. Antes de chegar ao fim de janeiro, quero compartilhar uma espécie de febre que sempre me aparece no início deste mes — o primeiro do ano — aquele dos novos começos e resoluções. No meu caso, depois das festividades do fim de dezembro, me dá vontade de limpar, arrumar, re-organizar… Chega a hora de guardar a árvore, as decorações, os cartões, o papel, os laços… E, mais ainda, os presentes—especialmente, porque meu aniversário também foi em dezembro. É lá vou eu, esvaziando e ajeitando guarda-roupas, cômodas e armários, para acomodar tudo que recebemos.

Uma vez que começo, parece não ter mais fim. Primeiro vem os produtos de beleza. É impressionante como consigo juntar um monte de produtos que não servem para mim ou para meu marido (ou que são deixados para trás por nossos filhos ou parentes ou pelos hóspedes que passam por nossa casa–e eu sou bem simples—quase tudo que uso pode ser encontrado na farmácia da esquina!) O local dos produtos de beleza e higiene pessoal está encostado ao das sobras dos remédios. Então vejo as validades deles e procuro criar espaço para os novos que certamente virão. Aí vem um amontoado de caixinhas e vidrinhos, guardados porque “ainda podem servir para alguma coisa”… E as centenas de sacolas de plástico e de papel… Depois vêm as roupas. E lá vou eu, examinando, testando, avaliando, lavando, remendando, redobrando. Ao meu lado, fica uma caixa que vai se enchendo, pouco a pouco. Sobra uma satisfação dupla—tanto por ver o ambiente limpo e organizado, quanto pela oportunidade de alegrar outras pessoas com as coisas que nos são supérfluas ou inúteis.

Quando eu era menina e moça, numa fazenda no Canadá, algo parecido acontecia na primavera.

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