Carta para uma moça professando a fé evangélica que estava namorando um rapaz descrente. Ela havia ligado para mim querendo saber a minha opinião. Com cuidado, tentei ouvir e depois resumir o que acreditava ser a resposta de Deus para ela, sem ter a Bíblia em mãos. Mais tarde escrevi a carta. Quando leio o que escrevi, dez anos mais tarde, percebo que eu mesma quero fugir do uso de termos como “submissão” e “seguir”. Não que eu não acredite mais nesses conceitos. Eles fazem parte da minha vida diária e sei que sou feliz por causa do meu entendimento deles e que eles resultaram no maravilhoso companheirismo que meu marido e eu temos desenvolvido durante 33 anos.
Mas tenho medo de afugentar os possíveis leitores. Isso me assusta, porque vejo como a rejeição a estes termos tem tomado conta até das mulheres cristãs.
Como vamos, então, compartilhar os conceitos bíblicos? Existe uma semântica para o século 21 que expressa adequadamente o que Deus imaginou quando criou o homem e depois a mulher para formar um casal? O que Ele pretendeu quando delineou os princípios para o relacionamento através dos escritores bíblicos? As mulheres jovens tendem a se afastar quando alguém quer falar para elas sobre estes princípios. Procuram avidamente pelo caminho de “igualdade” no seu relacionamento conjugal, enquanto recusam-se a perceber que aceitam, esperam e exigem hierarquia (lideres e liderados, chefes e empregados) em outras áreas da sua vida — no emprego, na escola, no supermercado, na revenda, na farmácia, no governo… Mas não pretendo escrever mais sobre isto agora. Só vou compartilhar a carta com quem estiver interessado em procurar o caminho de Deus para a felicidade, o qual acredito ser comprovadamente o melhor …
Escrita em setembro de 1996.
Querida ———-:
Foi bom falar com você por telefone e fico contente que você pode ver a mão de Deus lhe fortalecendo através das dificuldades passadas…
Faço parte de um grupo de senhoras que estuda a Bíblia em conjunto … e alguns versículos que lemos em I e II Coríntios me fizeram lembrar da nossa conversa telefônica. Assim, esbocei alguns pensamentos dirigidos a você. Agora vou tentar organizar e transmití-los.
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