Categoria: ‘Gratidão’

Apenas Seis Palavrinhas

17 de agosto, 2008

A ansiedade no coração abate, mas a boa palavra alegra.—Provérbios 12.25

Alguns dias atrás minha irmã me mandou um e-mail contendo um agradecimento da esposa de um antigo professor nosso. Este senhor acabara de passar três semanas convivendo com a igreja e a família da minha irmã, ensinando, pregando e participando de um sínodo. Foi hospedado e ciceroneado por eles e, agora, estava de volta no seu lar, no outro lado do país. Isso me relembrou do impacto, na minha vida, de seis pequenas palavras, faladas por esta senhora que nunca cheguei a conhecer bem.

Assim, meus pensamentos voltaram ao passado — aos tempos quando estudávamos (meu marido e eu) numa faculdade evangélica nos Estados Unidos. O Dr. Oliver era nosso professor de alguns cursos bíblicos—especialmente Filosofia da Fé Cristã (curso em Teologia Sistemática, usando o livro de Louis Berkhof). Nessa capacidade ele teve um enorme impacto na nossa compreensão das doutrinas reformadas—reforçando aquilo que ambos já havíamos aprendido desde crianças. Professor acessível, conversava bastante com meu marido e apoiou sua ida subseqüente ao seminário. Ele fazia parte do nosso dia-a-dia…

A sua esposa, a que escreveu para minha irmã, por outro lado, raramente aparecia na escola. De vez em quando, assistia a programações especiais. Eu a conhecia de vista, mas, sendo muito tímida, nunca me aproximei dela. Entretanto, um dia, creio que foi no meu segundo ano, ficamos lado a lado e ela começou a conversar comigo. Não me lembro do assunto, nem da ocasião, mas penso que devo ter falado algo que refletia a minha insegurança a respeito da minha aparência – magra, alta, acanhada com as pessoas.

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Alta, Magra e Tímida
Eu (com 12 anos e 1,75m), minha irmã e minha mãe, em 1964

As palavras que ela então falou me marcaram pelo resto da vida. Ela disse que sempre me admirava quando me via e falou: You carry yourself like a queen. (Você se porta como uma rainha.)

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Caminhando Juntos… Durante 35 Anos…

9 de junho, 2008

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Alguns Minutos depois do “Enforcamento”
Bowmanville, Ontario, Canadá
09 de junho de 1973

Hoje, 09 de junho de 2008, meu marido e eu celebramos 35 anos de casamento. Bodas de Coral. Quando fizemos 25 anos, já era muita coisa. Nosso filho até chegou de surpresa do Canadá para nos ajudar a celebrar! Jantamos fora como família e fizemos um culto de gratidão na igreja no domingo subseqüente. Lá eu li uma poesia para meu amado companheiro (que pode ser visto aqui). Até hoje, ainda tem gente que brinca comigo, perguntando como vai o meu “pimenteiro”.

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1973. Primeiro Mês de Casados. Filadélfia, EUA
Mantendo a Comunicação com Nossas Famílias

Passaram-se mais dez anos. De certo modo, voaram.

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ESFORÇO RECONHECIDO

1 de março, 2008

São Paulo, 29 de fevereiro de 2008

Querida V—-:

Nesta semana, celebramos o seu aniversário. É uma data importante, especialmente porque você está iniciando uma nova década na sua vida e colocando um zero no fim dos dois dígitos que compõem o número da sua idade. Sabendo que é uma passagem meio traumática para qualquer mulher, quero lhe fazer uma pequena homenagem por tudo que é e que tem sido para nossa família e, tenho certeza, para muito mais pessoas durante este período que Deus lhe deu vida e permitiu viver.

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De vez em quando tenho tido vontade de escrever no meu blog, dando graças a Deus pelas pessoas que Ele tem permitido entrar no nosso lar para nos ajudar.

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Clicando o Presente, Perpetuando o Passado

5 de dezembro, 2007

Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de ti...
Filipenses 1.3

Já que estava com a “mão na massa” com a postagem anterior, resolvi escrever mais uma carta de reconhecimento—desta vez para a irmã do meu pai, uma senhora cristã, dinâmica e forte, que mora no Canadá. Esta tia tinha a mesma idade que minha mãe mas casou-se depois de mim.

Quando eu era menina, Tia H trabalhava com os irmãos na fazenda da minha avó (meu avô morreu quando eu tinha uns três anos). Além de tirar leite do gado, cuidava de uma enorme horta, dirigia o trator, trabalhava no campo… Também ajudava sua mãe com a casa. Era uma pessoa sempre alegre e disposta. Eu pensava que este seria o destino dela para sempre.

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