Categoria: ‘Família’

Somos Avós (2)

3 de janeiro, 2009

Já chegamos ao fim do primeiro dia de vida do nosso neto. Via telefone, Skype e Facebook, já ouvimos a descrição do parto, vimos fotos com e sem a mãe, ouvimos seu choro e assistimos a um filminho de 45 segundos de uma criança com os olhos bem abertos, com a mão debaixo do queixo parecendo um filosofo (puxando ao pai que se formou neste ramo e ao avô brasileiro), fazendo “atchim”, seguindo os movimentos dos dedos do pai, reagindo às cócegas nos pezinhos… Já tenho certeza que ele é o neto mais fofo e mais inteligente do mundo! Gostaria tanto de poder segurá-lo! E de dar um beijo no rosto com expressão embevecida do meu primogênito…

Lembro-me do nascimento do David em Recife, uma experiência tão diferente das mulheres do meu país—onde apenas o marido e a mãe da nova mãe poderiam lhe “visitar” em certas horas e ninguém mais.

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Somos Avós

3 de janeiro, 2009

Daca, Bangladesh, 3 de janeiro de 2008

Nesta noite, às 22:45, horário de Brasília, nasceu Lucas Donovan Portela, nosso primeiro neto. De fato, apesar de eu ainda estar escrevendo no dia 02, o seu aniversário vai ser sempre celebrado no dia 03 de janeiro. Isto, porque seus pais estão no outro lado do mundo, em Daca em Bangladesh, oito horas à nossa frente.

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Uma Herança Espiritual—Parte 3

27 de outubro, 2008

Legado de um Avô

Continuando na linha de pensamento da postagem anterior, sobre “herança espiritual”, quero compartilhar outra coisa que encontrei olhando os papéis e objetos guardados como recordações especiais do passado—desta vez relacionada com o legado do meu pai a um dos seus netos.

Túmulo dos meus pais em Lindsay, Ontário, Cánada

Túmulo dos meus pais em Lindsay, Ontário, Cánada

É um envelope com uma carta que foi postada para mim, enviada por nosso filho do meio quando meu pai faleceu no fim de dezembro de 2002—há quase seis anos. Já existia e-mail na época, mas parece que ele sentia que algo escrito a mão teria mais significado do que uma correspondência virtual (e acabou sendo mais duradouro também). Creio que preciso explicar um pouco do contexto colocando algumas informações meio desconexas para que possam entender os detalhes dessa carta.

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Uma Herança Espiritual—Parte 2

16 de outubro, 2008

(Crescendo na Fé — Filha de Agricultor mas, também, Filha do Rei)

Ontem passei algumas horas interagindo com o nosso filho mais velho, muito grata porque ele resolveu atualizar a versão do programa em que é feito meu blog. Apesar de eu estar toda orgulhosa por ter aprendido a colocar os meus posts sozinha (e até inserir fotos!), sempre aparecem pequenos ou grandes contratempos.

Somem meus itálicos, desaparecem os espaços entre os parágrafos, coloco uma foto e o texto todo fica centralizado, as informações do lado direito resolvem ir para o fundo da página, conserto tudo e quando gravo volta tudo inteiramente errado novamente…

E já que David mora no outro lado do planeta, muitas vezes tenho que esperar até ele acordar ou voltar ao computador para me acudir. Aí, em dois minutos, ele mexe com o “html” (que eu nem sei bem o que é) e está tudo maravilhoso novamente. Espero que, agora, o programa tenha ficado mais “obediente”.

Betty com 3 anos

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Uma Herança Espiritual—Parte 1

4 de outubro, 2008
Pois a promessa é para vocês, e para seus filhos e para todos os que estão longe.—Atos 2.39
(Um Albúm de Recordações (de 1941)

bloemen

Tenho estado ausente do meu blog por simples falta de tempo. Comecei várias postagens, mas todas ficaram no meio, por alguma razão ou outra. Vamos ver se termino esta, pois tenho viajado, palestrado, e faço parte de um Conselho Diretivo de uma Instituição de ensino e de um grupo de senhoras que trabalham com esposas de seminaristas. Além disso, trabalho com traduções e procuro escrever artigos, hospedar amigos e ainda cuidar da minha família. Tudo isso toma tempo e me deixa um pouco exasperada, às vezes, por não conseguir terminar o que quero…

Ao mesmo tempo, desde que nos mudamos (já faz mais do que um ano) para o apartamento atual, tenho o propósito de examinar e reorganizar o conteúdo das dezenas de caixas que são fruto do acumulo de 35 anos de convívio, quatro filhos, documentos de antigas empresas nas quais trabalhou o meu marido, contas pagas desde 1974, etc., etc. Haja treco!

Está me dando enorme prazer encher grandes sacos de lixo com as coisas que não são mais relevantes à nossa vida (e escondê-los de Mamãe porque ela consegue visualizar possíveis usos para qualquer pedaço de papel, e não importa que já tivemos uns dez mil outros iguaizinhos guardados há vinte ou trinta anos, sem serem aproveitados ☺ ).

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