Já chegamos ao fim do primeiro dia de vida do nosso neto. Via telefone, Skype e Facebook, já ouvimos a descrição do parto, vimos fotos com e sem a mãe, ouvimos seu choro e assistimos a um filminho de 45 segundos de uma criança com os olhos bem abertos, com a mão debaixo do queixo parecendo um filosofo (puxando ao pai que se formou neste ramo e ao avô brasileiro), fazendo “atchim”, seguindo os movimentos dos dedos do pai, reagindo às cócegas nos pezinhos… Já tenho certeza que ele é o neto mais fofo e mais inteligente do mundo! Gostaria tanto de poder segurá-lo! E de dar um beijo no rosto com expressão embevecida do meu primogênito…
Lembro-me do nascimento do David em Recife, uma experiência tão diferente das mulheres do meu país—onde apenas o marido e a mãe da nova mãe poderiam lhe “visitar” em certas horas e ninguém mais.
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