Parte de uma Série:
- Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
- Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
- Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III
Há alguns dias atrás, postei uma descrição da experiência que motivou meu estudo do relato a respeito de Marta e Maria que encontramos no livro de Lucas. Agora tentarei compartilhar algumas cogitações sobre estas duas senhoras, especialmente a Marta. O que elas têm a ver com o meu aproveitamento daqueles três dias “em família” em Campos de Jordão? Voltemos à história delas em Lucas 10. Citarei inicialmente a primeira versão bíblica em que li e estudei o texto, em português. E depois mais duas outras.
Devo parar aqui para dar uma explicação. Quando os princípios da Bíblia me vêm à mente, eles chegam numa mistura de versões e línguas. De certo modo, isto enriquece e amplia a minha compreensão. Por outro lado, atrapalha a minha lembrança dos textos quando quero usá-los numa conversa ou estudo. Quando criança, o Espírito Santo primeiro foi iluminando a minha mente com uma antiga tradução em holandês, depois com várias versões em inglês—a da linguagem do Século XVI (King James) e duas mais modernas (NIV e a New American Standard). No português, comecei numa igreja que usava a Almeida Corrigida (13 anos) e depois a Almeida Atualizada (20 anos) (com procuras paralelas na NVI e na Bíblia Viva). Durante estes períodos, minha leitura diária tem sido na versão da época e, portanto, os textos vão se penetrando na minha memória com aqueles termos. Entretanto, muitas vezes, as palavras que me vêm à mente são as da primeira versão que manuseei.
Assim, enquanto eu estava indo e voltando pelos cômodos daquele casarão naquela primeira noite da nossa estadia em Campos de Jordão, agitada e chateada, invejosa e cansada, guardando, arrumando e adiantando para o dia seguinte, a imagem de Marta me veio à mente juntamente com a palavra distraída, e os termos ansiosa e afadigada.
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