Depois de descrever a boa acolhida que desfrutamos numa recente estadia em Manaus e de gastar mais três postagens examinando perspectivas e experiências bíblicas sobre hospitalidade, estou me preparando para deixar as reflexões bíblicas e escrever partindo do ponto de vista da esposa de um preletor que viaja freqüentemente.
De fato, comecei a série escrevendo um texto que ainda não publiquei. Entretanto, percebi que eu precisava consolidar a minha própria compreensão do assunto, para determinar se as minhas impressões e atitudes seriam verdadeiramente bíblicas. Pois o ser humano sempre carrega consigo uma tendência egoísta que o cega para coisas que parecem óbvias para o outro lado de um relacionamento, ou de uma interação. Portanto, comecei a procurar (e compartilhar) um contexto primeiro para que aquilo que eu concluísse fosse confirmado ou modificado para ser mais do que simplesmente “eu acho”. Vejo, agora, que para fazer a transição do teórico para o prático, preciso falar de mais um personagem da Bíblia—o Filemom.
A carta do apóstolo Paulo a Filemom é uma missiva curta, mas rica em detalhes. Permita-me lançar meu “olhar feminino” sobre ela e ir um pouco além da visão lacônica da maioria dos comentaristas masculinos.
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