Categoria: ‘Reflexões’

OS ANJOS E O PLANO DE REDENÇÃO

23 de maio, 2008

Teve uma fase na minha vida em que atuei como professora de pré-adolescentes na Escola Dominical da minha igreja em São Paulo. A gente passava o ano estudando o livro de Lucas e aprendendo muito sobre a história, cultura, geografia e doutrinas do Novo Testamento ao mesmo tempo. Recentemente, “desenterrei” uns versos rimados que fiz para serem lidos numa apresentação de Natal da minha classe.

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Neles, imagino Teófilo refletindo sobre a carta que acabara de receber de Lucas, no contexto de outras passagens que ele havia lido nas Escrituras que já existiam. O que lhe chama a atenção é a repetida menção de anjos, que leva à sua percepção de como eles foram (e são) importantes participantes no desenrolar do plano divino da redenção dos seres humanos. Tanto para Lucas e para Teófilo quanto para mim e para você… Segue a “poesia”…

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A Minha Vida Ficou Mais Florida (9)

5 de maio, 2008

Seguem porções de mais uma “história florida” da minha sogra, Valderez Sena Portela.


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Enfeitando o Colégio, Eternizando Amizades

Quando cheguei ao “Agnes” no Recife, em 1939, eu já conhecia o Colégio de longe, pois a minha irmã Abigail estudara alí. (…). Eu o achava lindo, com a sua imponente fachada, e seu edifício principal plantado no meio de um jardim imenso, com suas fileiras e palmeiras imperiais, ladeando os canteiros de belas flores — miosótis, roseiras, bambus, papoulas, resedás, dálias, verbenas, gérberas, gladíolos brancos, vermelhos, amarelos e até azuis! Aqui e ali haviam estátuas da mitologia grega. Creio que estas me faziam lembrar a necessidade de estudar, com afinco, a literatura da Grécia… Havia, também, a estatueta de um enorme sapo com um repuxo d’água que o banhava e a derramava num canteiro onde ele estava — agora já estava velho e muito feio… Servia apenas para as meninas mais afoitas encarapitarem-se nele, e tirarem suas fotos. Um grupo fazia um triângulo formado de moças risonhas, lindas. (…)

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A Minha Vida Ficou mais Florida (8)

1 de maio, 2008

Do mesmo modo que “Mamãe” era sensível à beleza, ela também se impressionava com a falta dela. Segue a descrição de uma fazenda chamado Mamulengo e como seu pai transformou a casa feia, que não tinha beleza alguma, meio escura e sombria, que respirava a coisas velhas, e que ficava abafada, numa boa e agradável morada. Nesta narrativa, a natureza e proximidade das plantas existentes não alegravam. Em vez disto, contribuíam para o mal-estar dos habitantes…

Mamulengo

Meu Pai comprou uma antiga fazenda de café situada entre Pirauá e Serra Verde. O nome da fazenda era “Mamulengo”. (Mamulengo significa um teatro de bonecas).

Tudo lá respirava a coisas velhas, do tempo do Império, de quando ainda havia escravos. Disseram-nos que a Casa Grande fora construída por braços dos escravos e já existia há mais de um século. Não sei se isso e as lendas que corriam eram verdadeiras ou não. Só sei que a casa não era construída com tijolos, mas com barro, uma casa daquele porte toda feita de taipa… A espessura das paredes era, de mais ou menos, meio metro!

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Eu Amo “Mitford”

29 de abril, 2008
Toda vez que passo por uma doença ou hospitalização, ou por um período difícil ou triste na minha vida, eu recorro à leitura de ficção. Para dizer a verdade—a alguns livros específicos—os nove volumes da Série Mitford (dos quais existem seis no português).
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Já fiz muita propaganda pessoal desses livros, mas cada vez, tenho vontade de escrever algo mais para compartilhar a bênção que desfruto enquanto acompanho as personagens fictícias destes romances imaginados por uma senhora chamada Jan Karon.

Agora mesmo, estou terminando o primeiro volume novamente, talvez pela quinta ou sexta vez. Isto porque estou me recuperando de uma cirurgia feita na terça-feira passada (de varizes, nas duas pernas). Parte da receita para uma boa recuperação é andar pela casa dez ou quinze minutos de hora em hora. E, assim, estou tendo tempo para ler… (Aproveito o tempo na cama, ou na cadeira, para escrever).

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A Minha Vida Ficou mais Florida (7)

27 de abril, 2008

Nesta postagem, transcrevo novamente uma parte do texto que minha sogra escreveu para os netos e intitulou “Memórias de uma Anciã”. Na narrativa de hoje, há uma enorme descrição dos jardins que encontrou na fazenda de membros de uma igreja pastoreada pelo pai. Nem sei se meus filhos chegaram a ler cada nome na relação das plantas que enfeitam as lembranças da sua avó até hoje, pois não reconhecem grande parte delas. Mas, de certo, eles estão bem convencidos que a beleza da natureza é um presente de Deus para nós. É necessário, apenas, que abramos os olhos para percebermos os multiformes aspectos e nuances desse mundo maravilhoso. Eis o texto dela:

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Fazenda Fandango

Talvez eu já tenha falado da família de um dos presbíteros da Igreja Congregacional de Pirauá — O Sr Manoel Gomes de Andrade (“Seu” Neco). Este era um homem calmo, casado com D. Júlia Araújo de Andrade, (…). A fazenda pertencente ao Sr. Neco, chamava-se “Fandango” (a palavra fandango significa dança alegre e sapateado; baile popular, ao som da viola, folia). Era fazenda de café, muito grande (….).

Na Fazenda Fandango o mundo parecia diferente: as flores eram cultivadas, por toda parte…

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