Categoria: ‘Casamento’

Companheirismo no Casamento – 1

29 de abril, 2009

Solidão: Como Preencher o Vazio

Neste mês de abril, foi minha vez de falar no encontro do grupo de esposas de seminaristas do qual participo como coordenadora. Chama-se “Conte Comigo”, baseado no livro homônimo de Wanda de Assumpção. É uma tentativa pioneira, e ainda bastante limitada, para providenciar um ponto de encontro e ser uma fonte de fortalecimento e encorajamento para essas moças que, um dia, serão esposas de pastores. Entre os tópicos considerados para o semestre, eu havia escolhido “Companheirismo no Casamento”.

Era um dia de muita chuva, do tipo em que não se sai sem ter um compromisso ou sem ser bem compromissado.

Leia o resto deste artigo »

Caminhando Juntos… Durante 35 Anos…

9 de junho, 2008

Wedding.jpg

Alguns Minutos depois do “Enforcamento”
Bowmanville, Ontario, Canadá
09 de junho de 1973

Hoje, 09 de junho de 2008, meu marido e eu celebramos 35 anos de casamento. Bodas de Coral. Quando fizemos 25 anos, já era muita coisa. Nosso filho até chegou de surpresa do Canadá para nos ajudar a celebrar! Jantamos fora como família e fizemos um culto de gratidão na igreja no domingo subseqüente. Lá eu li uma poesia para meu amado companheiro (que pode ser visto aqui). Até hoje, ainda tem gente que brinca comigo, perguntando como vai o meu “pimenteiro”.

betty.jpgSolano.jpg

1973. Primeiro Mês de Casados. Filadélfia, EUA
Mantendo a Comunicação com Nossas Famílias

Passaram-se mais dez anos. De certo modo, voaram.

Leia o resto deste artigo »

De Geração a Geração—Lembrando da Minha Mãe

10 de maio, 2008

Amanhã, além do Dia do Senhor, vamos celebrar o Dia das Mães. Isto, é claro, me faz recordar a minha mãe. No fim de julho, já serão 20 anos que ela partiu. E falta pouco mais de um ano para eu chegar à idade que ela tinha na nossa despedida. De certo modo, era nova ainda quando faleceu… Nunca chegou a ser legalmente classificada como idosa…

MomBettyGrace.jpg

Três Gerações, Gertrude, Betty, Grace (1983)

Quando morávamos em Recife, a igreja tinha um costume. No dia das mães, senhoras da auxiliadora ficavam na porta, distribuindo cravos. Cravos brancos para as pessoas cuja mãe já era falecida. Cravos vermelhos para mãe viva. Eu sempre pregava o vermelho no peito, alegremente, imaginando que faria isto por muitos anos ainda. Afinal, até as minhas avós continuavam vivas.

Não morávamos mais em Recife na primeira vez que celebrei o segundo domingo de maio depois do seu falecimento. Lembro-me de ter visualizado mentalmente a ação de escolher e colocar o cravo branco. Estava feliz, por um lado, por não ter que fazer isto de fato. Estava triste, por outro lado, por não poder externar a minha saudade. Mas eu tinha quatro filhos me homenageando do seu jeito infantil. E possuía uma maravilhosa sogra que, há anos, me tratava como filha….

Leia o resto deste artigo »

Duas Vidas, Dois Destinos

27 de abril, 2007

Duas Vidas, Um Destino—são estas as palavras estampadas com letras elegantes no convite de casamento deitado ao meu lado. No meio da capa duas crianças com olhares alegres e esperançosos parecem posar lado a lado. A imagem é resultado de muitas interações ao redor da procura, troca e escolha de fotos. Parecia um compartilhar do passado que serviria como elo com o futuro. A mensagem demonstra a fé cristã dos noivos e da sua família e, também, a situação diferente que esperavam compartilhar.

O todo, ainda que simples, é resultado de inúmeras horas adicionais montando o layout, procurando papel, envelopes, gráficas, preços, clipes brancos… Dois sábados atrás, minha filha e eu ainda andamos grande parte da “área do 25” atrás destes clipes (só encontrávamos prateados, dourados e coloridos), aproveitando para também examinar e anotar os preços de outras coisas que deveriam ser utilizados no evento.

Entretanto, é um convite que nossos parentes e amigos nunca irão ver. O casamento foi cancelado!

Leia o resto deste artigo »

Tesouros Inesperados na Bíblia da minha Mãe…

11 de abril, 2007

Apesar de termos inúmeras estantes e armários para guardar nossos livros e papeis, ainda falta espaço para arquivar tudo o que possuímos. Na área de serviço temos pilhas de caixas com cartas, objetos e documentos do passado. Já que estamos pretendendo encontrar um lugar menor para morar, peguei duas delas para ver se eliminava parte do seu conteúdo. A primeira contém uma pequena parte do arquivo vertical que montamos no passado—está cheia de pastas sobre uma série de assuntos teológicos, sociais, históricos…

Mostrei-a a meu marido que, após passar meia hora fascinado com o conteúdo de apenas uma única pasta, declarou que não queria se desfazer de qualquer outra na caixa! Depois, fui eu mesma que decretei que a outra também não tinha nada descartável. Resultado do dia—duas caixas ainda cheias! Portanto, nenhum progresso aparente…

A segunda caixa contém objetos ligados aos meus pais.

Leia o resto deste artigo »