Categoria: ‘Crônicas de Isabel’

Evitando?… Ou Aprendendo a Apreciar?…

4 de fevereiro, 2008

Faz tempo que não publico uma “Crônica de Isabel” (tem uma coleção de crônicas sobre ela postada nos arquivos de março e abril de 2006). Aqui vai uma, para matar as saudades…

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Ela é uma senhora baixinha com o rosto bem redondo. A testa parece grande pois os longos cabelos grisalhos foram puxados e amarrados por trás da cabeça. Uma tiara da mesma cor ajuda a segurá-los no lugar. A roupa é simples, mas limpa. Assídua nos cultos, sempre se senta bem na frente. Isabel imagina que ela não sabe ler pois nunca manuseia a Bíblia ou um hinário. Mas balança a cabeça e reage enquanto o pregador ou o professor fala, obviamente atenta. Sempre está sozinha.

Ao fim da Escola Dominical, enquanto Isabel conversa com amigos e irmãos no salão atrás do templo, a Dona Josefina aparece de novo. Paira no limiar da sua visão, lá no canto, quieta, apenas observando… Não, é mais do que observando… É como se estivesse espreitando… Isabel percebe que está na mira dela.

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À Procura de Teias de Aranha!

22 de março, 2007

Minhas postagens mais recentes têm sido muito filosóficas, sem muito interesse para aqueles que procuram meu lado cronista. Desta vez, vou tentar ser mais simples.

Ontem eu vi o “espírito” da minha avó em mim. Estou falando aqui de algo nela que já descrevi (podem ver a postagem aqui, na parte que inicia com “A primeira coisa que me vem à mente quando me lembro de Opoe…” ) (apesar de hoje mesmo já estar trabalhando num relato de algumas facetas agradáveis pois ela era, de fato, uma boa senhora).

Para compartilhar como isto aconteceu, deixe-me explicar o contexto desta observação. Estou, mais uma vez, curtindo ser “filha” na casa dos meus sogros.

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EU ME POUPAREI, OU ME GASTAREI?

5 de fevereiro, 2007

Verifiquei recentemente que ainda não havia postado este, meu primeiro conto usando a personagem de Isabel. Relendo-o, lembro por que hesitei em compartilhá-lo novamente. É porque alguns aspectos da minha percepção do assunto tratado passaram por transformações desde o tempo em que o escrevi. Ainda creio que seja bíblico, aquilo que está registrado aqui, mas que nem tudo se aplica, para todos, em todos os momentos. Isto porque passei por um período difícil na minha vida, logo depois da escrita do artigo, em que estas palavras não me falavam do mesmo modo. Agora, novamente, me sinto motivada por elas e resolvi colocá-las on-line, do jeito que escrevi. No fim do texto, tecerei alguns comentários sobre aquilo que creio que Deus estava pretendendo me ensinar. Não se esqueca de procurá-los (depois das referências bíblicas).

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Pensando com meus Botões

13 de janeiro, 2007

Que é o homem, que dele te lembres…? Fizeste-o… por um pouco, menor do que Deus… Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste. — Salmo 8.4-6

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– Dona ‘Bel, porque a senhora nunca usa esta blusa? Ela é tão linda!
Isabel levantou os olhos do texto que estava digitando e examinou a roupa nas mãos da Áurea.
– Toda vez que guardo as roupas, vejo ela lá no canto.
– Hum… Ah, já sei. É por causa das mangas. Só percebi depois de comprá-la que a blusa foi feita para usar com abotoaduras. Neto tem algumas, mas são enormes. Esta blusa pede algo bem delicado, você não acha?
Áurea concordou e ambas retomaram seus afazeres. Mas, logo depois, ela voltou, trazendo consigo uma caixa. – D. ‘Bel. ‘Tive pensando. Que tal fechar uma das casas e colocar um botão? Isabel sorriu meio sem jeito. – Áurea, nunca pensei nisto! E é uma solução tão simples! Deixe aqui de lado. Vou procurar dois botões bem bonitos.

Naquela noite, Isabel sentou-se com a blusa no colo.

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Roubaram Minha Bolsa! E Agora, Senhor?

20 de abril, 2006

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. –Filipenses 4.6

Aeroporto de Guarulhos. Neto e Isabel haviam ido encontrar-se com um primo holandês dela. Este, juntamente com sua esposa, faziam uma viagem turística pelo Brasil. Quando ele descobriu que teriam quatro horas de espera, sugeriu que se encontrassem. Após os primeiros cumprimentos, cuidaram de fazer o check-in para a próxima etapa da viagem e foram beber guaraná na lanchonete de uma rede conhecida.

Sentaram-se bem no fundo: Isabel e Lia num sofá encostado à parede e Neto e Alex no outro lado da mesa. Todos deram as mãos e fecharam os olhos enquanto Neto pediu a bênção divina sobre o alimento, por aqueles momentos e pelo restante da viagem do casal.

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