Categoria: ‘Ano Novo’

Felicidade e Gratidão

31 de dezembro, 2007

31 de dezembro. Estamos no último dia do ano de 2007. Foi um ano cheio de desafios e lutas, mas também de bênçãos incontáveis. Termina com alegria. Nosso filho caçula chegou hoje dos EUA para passar 15 dias conosco. Faz um ano que a gente não se vê.

Estou alegre. O pai dele também. E Vovô. E Vovó. E a irmã. E o irmão. Só falta o irmão mais velho que mora na Ásia. Mas já aprendi a não exigir TUDO ou TODOS para ser grata a Deus. Além disto, vivo numa época de e-mails, chats, fotos e vídeos digitais e telefones VOIP. Assim, as possibilidades de “aproximação” intelectual, emocional e visual são muito maiores do que antigamente. Entretanto, não existe nada melhor do que poder tocar e abraçar, ficar lado a lado, conversar olho no olho, observar expressões e gestos e deleitar-se no vai-vem das conversas no grupo familiar.

Neste ano também, meus sogros vieram de Recife e agora estamos residindo juntos. Fazia quase 20 anos que morávamos distantes, vendo-nos apenas em visitas esporádicas. Registro aqui o privilégio do companheirismo de mãe e filho e também a beleza da natureza de Deus que estavam admirando.

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Ficamos encantados toda vez que a chuva cai nas “flores-do-Natal” que colocamos para enfeitar as janelas da nossa sala. Numa dinâmica diferente do que acontece com outras plantas, as gotas sempre parecem diamantes. Para mim, estas duas imagens representam um vislumbre da perfeição do céu que nos espera, em termos de relacionamento e de ambiente.

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Que, no ano vindouro, você também possa perceber a beleza que lhe cerca e saber que é presente de Deus não apenas para aquele momento mas, também, uma fraca antevisão da glória eterna que será nossa para gozar eternamente, juntamente com todos aqueles que lhe servem e adoram, se vivermos de acordo com as exigências e instruções do livro que Ele nos legou.

Feliz 2008!
Betty

Novo Ano—Novos Começos, Tempo da “Faxina Anual”…

29 de janeiro, 2007

2007. Antes de chegar ao fim de janeiro, quero compartilhar uma espécie de febre que sempre me aparece no início deste mes — o primeiro do ano — aquele dos novos começos e resoluções. No meu caso, depois das festividades do fim de dezembro, me dá vontade de limpar, arrumar, re-organizar… Chega a hora de guardar a árvore, as decorações, os cartões, o papel, os laços… E, mais ainda, os presentes—especialmente, porque meu aniversário também foi em dezembro. É lá vou eu, esvaziando e ajeitando guarda-roupas, cômodas e armários, para acomodar tudo que recebemos.

Uma vez que começo, parece não ter mais fim. Primeiro vem os produtos de beleza. É impressionante como consigo juntar um monte de produtos que não servem para mim ou para meu marido (ou que são deixados para trás por nossos filhos ou parentes ou pelos hóspedes que passam por nossa casa–e eu sou bem simples—quase tudo que uso pode ser encontrado na farmácia da esquina!) O local dos produtos de beleza e higiene pessoal está encostado ao das sobras dos remédios. Então vejo as validades deles e procuro criar espaço para os novos que certamente virão. Aí vem um amontoado de caixinhas e vidrinhos, guardados porque “ainda podem servir para alguma coisa”… E as centenas de sacolas de plástico e de papel… Depois vêm as roupas. E lá vou eu, examinando, testando, avaliando, lavando, remendando, redobrando. Ao meu lado, fica uma caixa que vai se enchendo, pouco a pouco. Sobra uma satisfação dupla—tanto por ver o ambiente limpo e organizado, quanto pela oportunidade de alegrar outras pessoas com as coisas que nos são supérfluas ou inúteis.

Quando eu era menina e moça, numa fazenda no Canadá, algo parecido acontecia na primavera.

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