Categoria: ‘Criando um Lar’

A Minha Vida Ficou Mais Florida (3)

5 de abril, 2008

Ontem, a “V” (nossa secretária—ver aqui) e eu saímos cedinho para ir à Feira de Flores na CEAGESP. A nossa missão—achar algo para substituir as flores-do-Natal (poinsétia ou bico-de-papagaio) das janelas da sala de estar que, infelizmente, perderam seu viço e seu vermelho e viraram plantas esvaziadas de folhas, com uma cor verde apagada, sem vigor.

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Quando as colocamos lá, no início de dezembro, ficamos conhecidos no prédio como “a família que colocou as flores nas janelas” (ainda não conheço nem a metade dos moradores mas eles, a maioria residentes de longa data e que têm familiaridade para conversar entre si, sabem quem somos). E, realmente, estava muito lindo. Eu atravessava a rua para comprar remédios na farmácia e pensava com meus botões que o nosso andar dava um certo tom de classe ao edifício todo. E quando amigos vêm para conhecer o nosso novo lar, sempre coloco o andar florido como um dos pontos de referência…

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Empatia Feminina (3) – Minha Avó Paterna – Segunda Parte

2 de março, 2007

Na semana passada, postei a primeira de uma série de reflexões sobre o impacto que minha avó paterna teve na minha vida. Pensei que seriam apenas duas, entretanto novas recordações e ponderações continuam surgindo…

No meu próximo conjunto de lembranças, Opoe (ôpú) já havia saído da fazenda Ebenézer. Ela não quis ir morar com nenhum dos seus cinco filhos fazendeiros—era praxe entre pessoas do seu nível na Holanda vender a fazenda para algum filho e ir viver das economias numa cidade próxima ao aposentar-se. Foi, portanto, residir com a família da sua filha mais velha, a minha Tia Patrícia, na cidadezinha de Bowmanville (com uns dez mil habitantes, na época). Meu tio era muito jeitoso e modificou a parte da frente da casa para ser um apartamento com acesso separado. Depois, ele foi adaptando tudo para que Opoe pudesse ser independente dentro das suas crescentes limitações. Meus parentes falavam que ele deveria patentear as engenhocas e dispositivos que inventava. Eu tinha pouco com que comparar a sua habilidade e, para mim, isto só comprovava o ditado que “a necessidade é a mãe da invenção” e que a criatividade de algumas pessoas permitia que elas melhorassem situações sem sempre depender de ajuda externa.

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Filhos Adultos no Lar (1)

22 de março, 2006
Bagunça Democrática ou Internato Severo?

Thiago pegou as chaves do carro e virou-se para abrir a porta da casa. Deparou com uma placa afixada com fita adesiva.

Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade. (3 João 4)

–Mãe, foi Pai que colocou isto aqui?”
–Foi. A gente ficou sabendo mais dos problemas de uns amigos antigos. Seu filho mais velho é viciado em drogas. Agora, a filha de 22 avisou que está grávida e disse-lhes que nem sabe de quem é. Seu pai ficou muito impressionado. Comentou como devemos dar graças a Deus pelos filhos que temos. Sentou-se no computador e o resultado está aí.
–Então, não é bronca?

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