UMA ACOLHIDA ESPECIAL
Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade. Romanos 12:13
Recentemente, participamos de uma conferência em Manaus sobre a família. Meu marido foi um dos palestrantes e também intérprete (ocasional) do palestrante principal, que veio dos Estados Unidos. Voltamos edificados e encorajados. Primeiro, pessoalmente motivados a valorizar e a continuar aprimorando o nosso próprio relacionamento, cientes de que a aplicação dos princípios divinos, que vamos descobrindo e redescobrindo, traz benção. E, segundo, coletivamente—com todos os palestrantes presentes em todas as palestras.
Essa presença fez com que todos fossem capacitados a construir em cima daquilo que já estava sendo edificado através dos demais colegas. Os palestrantes, puderam assim ser abençoados, juntamente com suas esposas, pelas experiências e percepções trazidas pelos outros; ouvindo pensamentos que diziam respeito a momentos específicos de suas vidas—sendo uns ainda jovens, outros com filhos crescidos e outros já avós. Meditamos sobre esposas e esposos, pais e filhos e mais algumas coisas.
Percebo agora que falamos pouco sobre o desenvolvimento e manutenção dos laços entre irmãos de sangue, uma área que pode deixar os cabelos dos pais (e irmãos) em pé. Afinal, é este relacionamento em particular que Deus usa para modelar o convívio gostoso que pode existir entre “irmãos” na fé! ! Entretanto, tivemos bons exemplos da aplicação deste conceito pelos irmãos manauaras—amostras da fraternidade na fé, especialmente na sua recepção daqueles que vieram de fora para o congresso—tanto os palestrantes quanto os participantes. (E sempre existem mais assuntos do que tempo. Nunca dá para cobrir todos os aspectos…)
Nesta postagem, pretendo descrever a hospitalidade que vimos e sentimos em Manaus desta vez, na conferência de 2007. É algo que tem nos impactado, de uma maneira ou de outra, desde o primeiro congresso há oito anos (dos quais participamos de sete).
Depois, em mais uma ou duas postagens, irei tecer observações mais amplas sobre o assunto, que foram me chegando à mente ao mesmo tempo (e que terminei de escrever primeiro, para dizer a verdade, mas que se encaixam melhor relatadas depois).
Também, gostaria de comentar uma inesperada e triste circunstância paralela em Manaus, que ressaltou a abnegação e verdadeira fé dos irmãos da igreja hospedeira, que conseguiram glorificar a Deus, servindo-o numa situação muito mais difícil e complexa do que aquela que já estavam esperando para aquela semana. Foi uma oportunidade em que se viram forçados a juntarem, em ações concomitantes, a resposta da comunidade às duas partes do seguinte versículo— Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade. Romanos 12:13
Logo que entramos no apartamento dos nossos hospedeiros, tive vontade de blogar sobre este tema—sobre hospitalidade. A verdade é que ficamos muitíssimo impressionados com o desprendimento das nossas anfitriãs, do seu irmão, e de vários outros que nos acolheram de uma maneira ou de outra.
Ao mesmo tempo, preciso assegurar às outras pessoas que nos hospedaram durante estes anos, em vários locais, que eu poderia ter escrito postagens igualmente elogiosas e gratas sobre aspectos do nosso convívio com elas. Infelizmente, me faltou tempo. Agora mesmo estava guardando uma linda toalha de banho azul, com bordado e bico de renda, usada por uma hóspede nossa durante o feriadão de novembro aqui em São Paulo. Ela me foi presenteada em São José dos Campos (por ser a esposa do preletor) há pouco tempo e me fez relembrar momentos bem agradáveis ali passados, com velhos e novos amigos. Recordo também, só em 2007, de estadias preciosas em Florianópolis e Itajaí, São Luiz, Recife, Brasília… Mas agora vou me limitar a focar na nossa experiência somente deste ano em Manaus, se não ninguém vai agüentar o tamanho do meu texto!
Chegamos a Manaus numa quarta-feira no início da tarde. Os outros palestrantes haviam saído de São Paulo na segunda à noite, juntamente com suas esposas (e o palestrante americano, que hospedamos por um dia em São Paulo), e desfrutaram de um passeio pela cidade e pelo Rio Amazonas antes do início da conferência. Já que tínhamos compromissos em São Paulo e já que conhecíamos bem a cidade e as suas belas atrações turísticas (moramos lá por 5 anos entre 1987-1992), resolvemos abrir mão disto e chegar mais tarde.
Fomos recebidos por amigos muito queridos (E e M). Para dizer a verdade, pensei que fossemos ser alojados por eles. Alguns anos atrás, eles resolveram cooperar com a visão da conferência anual, construindo dois excelentes “quartos de profetas” no fundo da sua casa, com guarda-roupas, banheiros e ar condicionados. M encomendou uma cama extra-comprida para um dos quartos e me segredou na época que estava se preparando para o dia em que a gente fosse dormir nela, o que finalmente aconteceu em 2006, nos dando conforto durante a estadia como também a oportunidade de firmar os nossos laços de amizade.
(Fora do período da conferência, estes quartos têm servido para missionários e para parentes e amigos doentes ou de passagem—um verdadeiro ministério.)
Entretanto, não foi para uma destas suítes que fomos levados desta vez. Depois de parar na casa deles para almoçarmos juntos, prosseguimos de carro pela Estrada da Ponta Negra e paramos num belo prédio um pouco mais além. Ficamos sabendo que o apartamento em que iríamos ficar pertencia a duas moças da igreja, mas que elas não estariam lá. Haviam desocupado o seu lar e ido para a casa da sua mãe passar a semana da conferência. Assim ficamos com o conforto e privacidade de um hotel com o espaço e as amenidades de um lar. Já imaginou? Quem de nós já se dispôs a fazer isto?!
Resultado, ficamos nós e mais um casal (outro palestrante) no apartamento delas, até a madrugada de segunda-feira. Tudo estava preparado pensando em nosso conforto. Em duas portas ao lado da sala, havia plaquinhas dando as boas-vindas e indicando qual casal iria ficar em que suíte. Ao abrir as portas dos guarda-roupas, descobrimos que estavam inteiramente vazios, limpos e cheirosos, prontos para abrigarem as nossas roupas e tudo mais. Elas haviam levado todas as suas vestimentas para a casa materna—não só o que iriam usar, mas tudo! Assim, não era só um espaço com alguns cabides e umas duas gavetas, como normalmente tem sido oferecido em nossa própria casa… De noite, tínhamos a opção de abrir a janela e pegar a brisa do Rio Negro ou de ligar o condicionador de ar. Estando no 17º andar, não precisávamos nos preocupar com os carapanãs (muriçocas / pernilongos) do lugar (e com as doenças que às vezes podem transmitir…).
No banheiro—toalhas, sabonetes, pasta de dente e mais algumas coisinhas. Na cozinha—a geladeira cheia de frutas, bebidas e iogurtes. Cereais, biscoitos, bolachas… Água gelada e natural com copos de plástico suficiente para uns dois meses… Ao lado, uma tábua montada, com o ferro em cima, pronto para passar em qualquer camisa, blusa ou calça amassada nas malas…
Na varanda, cadeiras e uma mesinha para descansar, jogar conversa fora ou fazer uma leitura, com uma vista panorâmica do imenso e imponente rio, uma cena sonhada por milhões de pessoas ao redor deste mundo.
A utilização da Internet foi possível por uma rede wireless, com os dados e a senha para acesso registradas num papel ao lado. E a impressão de estudos ainda em progresso (e das traduções que eu fazia por escrito do português para o inglês para o palestrante americano) tornou-se possível com a impressora deixada para o nosso uso.
Na garagem—um carro novo com poucos quilômetros rodados, cedido por um parente delas, que nos levou para todos os cultos e programações, e nos deu liberdade de programar outras visitas e passeios. Não é impressionante! Elas tentaram pensar em tudo!
Soubemos que houve um mal-entendido com respeito ao horário da nossa chegada e o coitado do irmão das nossas hospedeiras, com toda boa vontade, havia ido nos esperar de madrugada (12 horas antes do previsto). Perdemos a chance de conhecê-lo até alguns dias mais tarde, na conferência, e quando nos levou de volta para o aeroporto.
Assim sendo, ficamos num ambiente bem agradável, com a possibilidade de estarmos abrigados do (grande) calor amazônico, a qualquer hora, com oportunidade para descansar e trabalhar sem interrupções às tardes (ouvindo, ou sendo um, de 2 palestrantes de manhã e 2 à noite), sem ter que recorrer ao frigobar de um hotel para satisfazer a fome ou sede ou de ter que ir a um serviço de lavanderia para ajeitar as nossas roupas.
As refeições (quase todas) foram servidas a mais ou menos um quilômetro de distância, na casa dos nossos amigos E e M. É interessante observar como já se formaram algumas tradições. Todo ano, na sexta-feira, almoçamos todos (palestrantes e familiares) na casa do pastor da igreja (e organizador da conferência), onde o “pirarucu de casaca” da sua esposa já se tornou folclórico. E é gostoso mesmo! E o sábado fica por conta da M onde já esperamos encontrar “pato no tucupi”, carneiro guisado e vários tipos de peixe (tambaqui na brasa, tucunaré ou pirarucu a doré). E deliciosas sobremesas de cupuaçu em ambas as casas. E sucos naturais ao lado dos guaranás regionais (Baré, Real e Tuchaua…)
Mas as outras refeições também não ficaram a dever. M e suas duas fiéis ajudantes (sempre dispostas e sorridentes, como também a senhora da igreja que fielmente ajuda na casa do pastor durante aquela semana) capricharam nos cardápios. Creio que ninguém ousou nem balbuciar a palavra “regime” durante aqueles dias! Saboreamos sanduíches de tucumã no café da manhã, tapiocas, ovos mexidos com cuscuz… Foi quase uma semana inteira dedicada ao oferecimento de manjares, iguarias e guloseimas para aqueles que haviam vindo incumbidos de servir o banquete espiritual.
Portanto, paro aqui para agradecer às nossas hospedeiras (Z e Z), seu irmão W, ao Pastor J e sua esposa F, e a E e M pela excelente acolhida. Saibam que a nossa casa estará sempre aberta a vocês, apesar de não podermos chegar nem perto à medida de hospitalidade que desfrutamos nos seus lares. Entretanto, tenho que confessar que as minhas reflexões sobre o que a Bíblia nos compartilha sobre esta bênção, tanto para quem dá como para quem recebe, me fizeram lamentar uma coisa. E esta é que não chegamos a conhecer as nossas anfitriãs. Tivemos apenas a oportunidade de ver e agradecer-lhes na igreja, no domingo à noite, mas o tempo foi muito curto, entremeado com o re-encontro com vários outros amigos do passado. Sem ninguém querer isto, faltou a aproximação pessoal que eu teria apreciado e que nós deveríamos valorizar… Temos uma boa abertura para uma amizade que ainda não pode ser construída… Quem sabe, talvez no ano que vem, se o Senhor Deus permitir… Ou se elas vierem a São Paulo…
Antes de concluir esta primeira postagem, não posso esquecer o apoio (visível e invisível) das duas filhas adolescentes de cada casal. E nem deixar de elogiar a igreja inteira, começando pelo pastor—pelo planejamento que começou meses antes e pela participação tão dedicada no transporte, nos lanches, na livraria, na música, no som, no retro-projetor, nas gravações, filmagens, fotografias, na confecção de crachás (e das plaquinhas nas portas dos quartos dos preletores), na manutenção do site sobre a conferência… Também na recepção, no estacionamento, na vigilância, na limpeza e em inúmeros outros detalhes que nem ocorrem aos que estão de fora e tendem a pensar que aquela organização todinha ocorre naturalmente…
Sei que algumas pessoas planejam suas férias ao redor deste evento para poderem ajudar constantemente. Outras re-programam as atividades semanais daquele mês. Um médico, membro da igreja, está sempre disposto a ser consultado (e acordado) para atender as enfermidades dos preletores ou participantes que chegam de barco, ônibus ou avião….
Foi uma bela cooperação entre irmãos (de uma pequena igreja na periferia da sua cidade) em benefício de outros irmãos—pastores e lideres da área amazônica. Parabéns ao pastor, conselho e membros da Igreja Presbiteriana de Cidade Nova em Manaus! Que Deus os abençoe ricamente.
Betty Portela
P.S. (Adicionado em 30 de abril de 2009) Hoje olhei um caderno de anotações e encontrei o rascunho do meu cartão de agradecimento para as donas do apartamento. Normalmente, quando somos hospedados, coloco algumas coisas na mala para dar de presente, conforme o jeito da pessoa (que muitas vezes não conhecemos de antemão). Desta vez, escolhi uma bandejinha para dar e fiquei contente quando consegui fazer uma ligação entre o objeto e aquilo que queria agradecer com ele. Segue o que consegui decifrar e reconstruir do rascunho.
Queridas Z— e Z—
A Bíblia diz que aquele que é de Cristo, e que servir um copo de água a alguém em nome de Cristo, jamais perderá o seu galardão. (Marcos 9.41)
Nestes dias em Manaus, tivemos o privilégio de receber muito mais do que um copo de água por meio de vocês. Ficamos muito surpresos com tanta bondade, generosidade e desprendimento.
Nesta bandejinha cabe apenas um copo de água. Ao usa-la, pense no versículo que citamos acima, e na nossa apreciação. E lembre-se sempre que Deus se agrada de quem se empenha para perceber as mínimas necessidades dos seus irmãos. Vimos isto em vocês e nos sentimos muito abençoados.
Que Deus as abençoe, dando-lhes saúde, paz e os desejos dos seus corações.
Abraços dos irmãos em Cristo, …..
Continua aqui (Parte 2) e aqui (Parte 3)
Ai ai Cara Betty,
Edificante, Surpreendente, Inimaginável…note minha difculdade em achar palavras que expressem minha admiração! Pronto entendi JESUS, JESUS, JESUS… que simplesmente usa pessoas e nos mostra em detalhes e grandes atos, o Seu poder.
Em Cristo,
Carlos Henrique.
Cara irmã Betty,
Sou membro da IPCN em Manaus e agradeço ao Senhor pelo trabalho da Equipe de Apoio do EFR. O trabalho é bastante e, graças ao Senhor, somos sustentados e procuramos dar o melhor de nós. Quão bom é saber que homens como seu marido e uma mulher como a senhora participam desta benção: um ministério que visa à Fiel Pregação da Palavra de Deus. Que o Senhor continue lhe abençoando.
em Cristo,
Kim Salles.
Querida Betty,
Que bom ter você por perto para registrar esses momentos especiais e nos fazer meditar sobre assuntos tão pertinentes!
Que o Senhor a auxilie a continuar fazendo esse trabalho tão edificante!
Betty
Sempre que entro em seu blog ,saio com muitos desafios para colocar em pratica.
Parabéns!! Tanto aos hospedeiros,quanto aos palestrantes!!
E a voce que através dessa pagina me traz a memória do quanto é importante o movimento do Corpo de Cristo.
Um abraço
Mical
Oi irmã Betty!
Até eu mesmo, membro da IPCN, fico surpreso diante de tamanho desprendimento dos irmãos E, M, Z, Z, W, J, F… etc =]
Eu não tinha idéia do que acontecia após o final de cada uma das palestras, quando nos despediamos… esses “detalhes” da hospedagem são quase segredos de estado, o que demonstra o quanto esses amados irmãos se dispuseram em servi-los tão somente para servi-los! Creio que naquele dia eles dirão “Senhor, quando foi que te hospedamos?”. E apesar de se encontrarem aqui apenas as iniciais destes queridos, são dignos de honra e por isso foram muito bem lembrados. Excelente post irmã! =]
Que o amor em Cristo firme cada vez mais estes laços de amizade!
Abraços!
Marcus Fábio
Irmãos, agradeço os comentários.
Marcus Fábio: Esta passagem da Bíblia (Mateus 25) ainda não havia me ocorrido neste contexto mas se encaixa muito bem. Pode ser que eu a aproveite numa postagem que ainda virá. 🙂
Como é bom participar de um “estudo bíblico”, ainda que seja via Internet, onde várias pessoas juntam o que têm entendido, visto e experimentado a partir de textos biblicos sobre um certo tema.
Você talvez não tinha idéia dos detalhes da hospedagem mas penso que muitos de nós também não temos noção do tanto de ensaio musical que ocorreu entre você e seus colegas antes e durante a conferência, como também o trabalho que é o “set-up” dos instrumentos, amplificadores, extensões, etc. Imagino também que esta dedicação contribuiu para seu próprio aperfeiçoamento e que esta experiência anual tem exigido o aprendizado de paciência e tolerância pelos mais “profissionais” enquanto vão ensinando e guiando os outros.
O resultado contribuiu muito para a sintonia de todos ao redor das mensagens (tanto as dos palestrantes quanto as das letras dos hinos) embaladas em bela harmonia musical, chamando a atenção não primariamente para si mas para o nosso Deus que merece, e pede para, ser honrado. Parabéns… É bom ver o menino (tão prestativo que meu marido o descrevia, meio em tom de brincadeira mas também congratulatoriamente, como um dos “proto-diáconos” da igreja) continuar crescendo para ser um jovem homen, ainda fiel a Deus e servindo na sua igreja.
Kim, olhei seu blog. Você escreve bem, com bastante detalhes e perspectiva. Continue se exercitando nesta atividade…
Abs, da irmã em Cristo, Betty
Cara escritora
Muito legal o seu texto.
Me lembrou um conto que li uma vez que, me permita, dizia (rapidamente) assim:
“Um irmão orava muito para o que o Senhor o visitasse como nos textos bíblicos, de corpo presente, sobrenatural, etc… e orava, e orava, Senhor vem me visitar. Anos se passaram e nunca o Senhor o visitou. Um dia a campainha tocou e ele foi atender, um andarilho, barbudo, mas de olhar sincero, lhe perguntou se tinha um lugar para dormir e um prato para comer, o irmão muito ressabiado, deu o prato de comida, mas não ficou para conversar, e lhe cedeu um quarto na casa para dormir, mas garantiu de trancar a chave o quarto das filhas e o seu próprio. Pela manhã acordou bem mais cedo pois queria estar de pé quando o visitante acordasse. Foi no quarto, percebeu que ele estava de porta aberta, a cama feita, tudo dobrado e arrumado, e nem sombra do visitante. Nada tinha sido roubado, percebeu após vasculhar detalhadamente toda a casa. Os anos se passaram e o irmão morreu. Aos pés do leito de morte, o Senhor o esperava, a primeira coisa que o irmão perguntou depois do gozo inicial e dos abraços de primeira vez foi – Mas Senhor por que nunca me visitastes? Orei por 40 anos e nunca atendestes a minha oração? – O Senhor olhou para ele e disse: lembra daquele dia chuvoso e a noite um andarilho bateu na tua campainha e pediu um prato para comer e uma cama para dormir? – Supreso o irmão disse: lembro sim, ele desapareceu no dia seguinte ante de eu acordar e nunca mais o vi. – O Senhor olha para ele e lhe diz: aquele andarilho barbudo… era eu…”
Um grande abraço.
Betty,
seu texto evocou em em mim lembranças deliciosas. Amazonense da gema, vivo hoje em Brasília, ainda abastecido com as delícias citadas pelas mãos dedicadas e habilidosas de minha mãe, D. Isa.
Trouxeram à mente, também, recordação igualmente abençoadora de hospitalidade, oferecida em circunstâncias que me pareceram semelhantes.
Graças a Deus pela disponibilidade e pela alegria em servir.
Prezado Lucio:
Como é bom ter família e preciosas lembranças do passado que ainda se estendem ao presente. Espero que você também esteja conseguindo reproduzir tamanha hospitalidade e semelhante carinho na sua própria vida para perpetuar esta cadeia de recordações.
Abraços, da irmã em Cristo,
Betty
Irmã Betty,
Sempre me emociono com seus artigos na revista da SAF, são maravilhosos e muito inspiradores.
Não sabia que tinha um ministério com famílias, nós temos uma equipe aqui em Itaperuna, no estado do Rio, que há 14 anos desenvolve um ministério assim.
Gostaria de receber alguma orientação sua e saber da agenda de vocês, quem sabe poderemos ter o privilégio de tê-los em um de nossos encontros?
A hospitalide do povo manauara me sensibilizou, hospedaram anjos. Cassia.
Pingback de outro site que fala deste asssunto http://tempora-mores.blogspot.com/2012/01/conselhos-um-pregador-itinerante.html
[…] 7. Por falar em hospedagem, naqueles compromissos de mais de um dia, meu conselho é que não imponha como condição ficar num hotel. Pega muito mal. Infelizmente, muitos pregadores evangélicos de renome quando aceitam um convite impõem como condição, além da oferta já determinada, ficar em hotéis de várias estrelas, comer em determinados locais, etc. etc. Para mim, é coisa de mercenário. Diga que aceita ficar hospedado na casa de uma família desde que você tenha tempo para descansar e rever seus sermões e orar. No meu caso, eu acrescento que não consigo dormir com mosquito (pernilongo, muriçoca, etc. – você tem que lembrar que dependendo do lugar para onde vai, o nome muda…) e calor, e se a família tiver pelo menos um bom ventilador e repelente, já basta. Deixe a Igreja que lhe convida decidir onde vai lhe hospedar. (Se você quiser ler um pouco sobre as bençãos de ser hospedado – e dos que hospedam pregadores – leia uma série de posts sobre o assunto, que começa aqui. […]
[…] 7. Por falar em hospedagem, naqueles compromissos de mais de um dia, meu conselho é que não imponha como condição ficar num hotel. Pega muito mal. Infelizmente, muitos pregadores evangélicos de renome quando aceitam um convite impõem como condição, além da oferta já determinada, ficar em hotéis de várias estrelas, comer em determinados locais, etc. etc. Para mim, é coisa de mercenário. Diga que aceita ficar hospedado na casa de uma família desde que você tenha tempo para descansar e rever seus sermões e orar. No meu caso, eu acrescento que não consigo dormir com mosquito (pernilongo, muriçoca, etc. – você tem que lembrar que dependendo do lugar para onde vai, o nome muda…) e calor, e se a família tiver pelo menos um bom ventilador e repelente, já basta. Deixe a Igreja que lhe convida decidir onde vai lhe hospedar. (Se você quiser ler um pouco sobre as bençãos de ser hospedado – e dos que hospedam pregadores – leia uma série de posts sobre o assunto, que começa aqui. […]
[…] 7. Por falar em hospedagem, naqueles compromissos de mais de um dia, meu conselho é que não imponha como condição ficar num hotel. Pega muito mal. Infelizmente, muitos pregadores evangélicos de renome quando aceitam um convite impõem como condição, além da oferta já determinada, ficar em hotéis de várias estrelas, comer em determinados locais, etc. etc. Para mim, é coisa de mercenário. Diga que aceita ficar hospedado na casa de uma família desde que você tenha tempo para descansar e rever seus sermões e orar. No meu caso, eu acrescento que não consigo dormir com mosquito (pernilongo, muriçoca, etc. – você tem que lembrar que dependendo do lugar para onde vai, o nome muda…) e calor, e se a família tiver pelo menos um bom ventilador e repelente, já basta. Deixe a Igreja que lhe convida decidir onde vai lhe hospedar. (Se você quiser ler um pouco sobre as bençãos de ser hospedado – e dos que hospedam pregadores – leia uma série de posts sobre o assunto, que começa aqui. […]
[…] 7. Por falar em hospedagem, naqueles compromissos de mais de um dia, meu conselho é que não imponha como condição ficar num hotel. Pega muito mal. Infelizmente, muitos pregadores evangélicos de renome quando aceitam um convite impõem como condição, além da oferta já determinada, ficar em hotéis de várias estrelas, comer em determinados locais, etc. etc. Para mim, é coisa de mercenário. Diga que aceita ficar hospedado na casa de uma família desde que você tenha tempo para descansar e rever seus sermões e orar. No meu caso, eu acrescento que não consigo dormir com mosquito (pernilongo, muriçoca, etc. – você tem que lembrar que dependendo do lugar para onde vai, o nome muda…) e calor, e se a família tiver pelo menos um bom ventilador e repelente, já basta. Deixe a Igreja que lhe convida decidir onde vai lhe hospedar. (Se você quiser ler um pouco sobre as bençãos de ser hospedado – e dos que hospedam pregadores – leia uma série de posts sobre o assunto, que começa aqui. […]