(Acompanha o Artigo: Vou, mas Fico)
Lembro-me dos dias de outrora… Tu és o meu Deus. Salmo 143:5, 10
Escondidas no meu pensamento
Estavam muitas memórias
Anedotas e histórias.
Queria soltá-las;
Ansiava preservá-las;
Precisava contá-las
Antes que desaparecessem,
Antes que se perdessem
Para sempre.
Comprei um caderno.
As páginas brancas me fascinavam.
As oportunidades me encantavam.Escrevi… Descrevi… Reescrevi…Coloquei
Da família as genealogias
E também algumas biografias.Registrei
Do passado, minhas recordações
E profundas reflexões;
Do presente, minhas impressões,
Sentimentos e sensações;
Do futuro, minha esperança
E eterna confiança.
Compartilhei
Singelas memórias
De sofrimento e glórias,
De derrotas e vitórias.
Narrei
As preciosas lembranças
Dos tempos de criança.
As doces reminiscências
Da minha adolescência.
Evitei que caisse
No esquecimento
Meu namoro e casamento,
Os filhos que vieram,
As experiências que nos deram.
Reconheci
Pessoas que marcaram,
Parentes que orientaram,
Amigos que influenciaram
Fiz
Cartas agradecidas
E até de despedida.
Deixei
Onde, na ética, via questões,
Minhas firmes posições.
Preservei
Versos e recordações,
Desenhos e congratulações.
Relatei
O milagre da minha conversão
As lutas da santificação
Minha certeza da salvação.
Relembrei
O amor que gozei;
A beleza que desfrutei;
As obras artísticas que criei;
As alegrias que apreciei;
TUDO PORQUE MEU DEUS ME ABENÇOOU.
Descrevi
As dores que suportei;
Os medos que enfrentei;
As críticas que tolerei;
As desavenças que conciliei:
As perdas que agüentei
TUDO PORQUE MEU DEUS ME SUSTENTOU.
Não sei se isso vai interessar,
Incentivar ou inspirar
A quem para trás ficar.
Mas o processo de relembrar
As memórias que quero preservar,
Me fizeram novamente enxergar
A BELEZA DOS FEITOS DO MEU DEUS.
Elizabeth Zekveld Portela
Abril de 2000
Publicado na SAF em Revista, 1º Trimestre / 2001
Querida, sempre que tenho oportunidade recito este poema,
Fico feliz quando o recito.
Olá, Marisa: Fico contente que gosta do meu poema. E aí. Como registra suas memórias? Caixas? Albuns? Cadernos? Todos estes? Abs, Betty
Já escrevi muito em cadernos, hoje digito no computador.
Elizabeth, veja se vc gosta desta poesia que fiz para a Reunião Departamental da SAF, para o mês de Setembro.
TE AGRADEÇO, MEU BRASIL
Bom dia querido País!
Desperto nesta nuance de raças e cores.
Buscando da vida aquilo que sempre quis.
Abro a janela e sinto a mistura do aroma das flores.
Avós, pais, filhos e irmãos, parecem ser uma família feliz.
Neste lar todos almejam viver longe das tristezas, aflições e dores.
Boa tarde, querida Nação!
Preciso a qualquer preço a fome de minha família saciar.
Saio de casa, preocupado, suando pelo forte calor em busca do pão.
Nas ruas barulhentas, e no vai e vem de pessoas, procuro não me desconcentrar.
Trabalho é que busco meu irmão!
Para a dor de minha gente amenizar
Penso em Jesus, o cordeiro da salvação, aquele que dá o verdadeiro pão,
Encho-me de forças, e creio que do Brasil Ele vai se lembrar.
Boa noite amado Brasil!
Obrigada meu Deus, por ter me ouvido!
Por me dar um espaço nesta terra gentil.
As minhas orações de pronto ter me atendido
Por ter me preparado um novo amanhecer cor de anil.
Pelas dores de ontem eu ter me esquecido.
Por ter nascido nesta linda terra, chamada Brasil
Um Grande abraço querida irmã.
Olá, Marisa Rita:
Parece que estamos retomando uma conversa de um ano atrás.
Sinto falta de poesias na vida atual. Até eu parei de escrevê-las.
Antigamente, ouvíamos poemas em muitas das nossas reuniões departamentais. E cultos. Gioia Jr. era meio de bênção para muitos. E outros também.
Creio que você conseguiu verbalizar bem seu apreço pelo seu país e imagino que conseguiu despertar isto em outras pessoas quando juntou as palavras com expressões e gestos.
Que Deus a abençoe.
Abs, Betty