Categoria: ‘Relacionamentos’

Uma Herança Espiritual—Parte 2

16 de outubro, 2008

(Crescendo na Fé — Filha de Agricultor mas, também, Filha do Rei)

Ontem passei algumas horas interagindo com o nosso filho mais velho, muito grata porque ele resolveu atualizar a versão do programa em que é feito meu blog. Apesar de eu estar toda orgulhosa por ter aprendido a colocar os meus posts sozinha (e até inserir fotos!), sempre aparecem pequenos ou grandes contratempos.

Somem meus itálicos, desaparecem os espaços entre os parágrafos, coloco uma foto e o texto todo fica centralizado, as informações do lado direito resolvem ir para o fundo da página, conserto tudo e quando gravo volta tudo inteiramente errado novamente…

E já que David mora no outro lado do planeta, muitas vezes tenho que esperar até ele acordar ou voltar ao computador para me acudir. Aí, em dois minutos, ele mexe com o “html” (que eu nem sei bem o que é) e está tudo maravilhoso novamente. Espero que, agora, o programa tenha ficado mais “obediente”.

Betty com 3 anos

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Uma Herança Espiritual—Parte 1

4 de outubro, 2008
Pois a promessa é para vocês, e para seus filhos e para todos os que estão longe.—Atos 2.39
(Um Albúm de Recordações (de 1941)

bloemen

Tenho estado ausente do meu blog por simples falta de tempo. Comecei várias postagens, mas todas ficaram no meio, por alguma razão ou outra. Vamos ver se termino esta, pois tenho viajado, palestrado, e faço parte de um Conselho Diretivo de uma Instituição de ensino e de um grupo de senhoras que trabalham com esposas de seminaristas. Além disso, trabalho com traduções e procuro escrever artigos, hospedar amigos e ainda cuidar da minha família. Tudo isso toma tempo e me deixa um pouco exasperada, às vezes, por não conseguir terminar o que quero…

Ao mesmo tempo, desde que nos mudamos (já faz mais do que um ano) para o apartamento atual, tenho o propósito de examinar e reorganizar o conteúdo das dezenas de caixas que são fruto do acumulo de 35 anos de convívio, quatro filhos, documentos de antigas empresas nas quais trabalhou o meu marido, contas pagas desde 1974, etc., etc. Haja treco!

Está me dando enorme prazer encher grandes sacos de lixo com as coisas que não são mais relevantes à nossa vida (e escondê-los de Mamãe porque ela consegue visualizar possíveis usos para qualquer pedaço de papel, e não importa que já tivemos uns dez mil outros iguaizinhos guardados há vinte ou trinta anos, sem serem aproveitados ☺ ).

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Apenas Seis Palavrinhas

17 de agosto, 2008

A ansiedade no coração abate, mas a boa palavra alegra.—Provérbios 12.25

Alguns dias atrás minha irmã me mandou um e-mail contendo um agradecimento da esposa de um antigo professor nosso. Este senhor acabara de passar três semanas convivendo com a igreja e a família da minha irmã, ensinando, pregando e participando de um sínodo. Foi hospedado e ciceroneado por eles e, agora, estava de volta no seu lar, no outro lado do país. Isso me relembrou do impacto, na minha vida, de seis pequenas palavras, faladas por esta senhora que nunca cheguei a conhecer bem.

Assim, meus pensamentos voltaram ao passado — aos tempos quando estudávamos (meu marido e eu) numa faculdade evangélica nos Estados Unidos. O Dr. Oliver era nosso professor de alguns cursos bíblicos—especialmente Filosofia da Fé Cristã (curso em Teologia Sistemática, usando o livro de Louis Berkhof). Nessa capacidade ele teve um enorme impacto na nossa compreensão das doutrinas reformadas—reforçando aquilo que ambos já havíamos aprendido desde crianças. Professor acessível, conversava bastante com meu marido e apoiou sua ida subseqüente ao seminário. Ele fazia parte do nosso dia-a-dia…

A sua esposa, a que escreveu para minha irmã, por outro lado, raramente aparecia na escola. De vez em quando, assistia a programações especiais. Eu a conhecia de vista, mas, sendo muito tímida, nunca me aproximei dela. Entretanto, um dia, creio que foi no meu segundo ano, ficamos lado a lado e ela começou a conversar comigo. Não me lembro do assunto, nem da ocasião, mas penso que devo ter falado algo que refletia a minha insegurança a respeito da minha aparência – magra, alta, acanhada com as pessoas.

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Alta, Magra e Tímida
Eu (com 12 anos e 1,75m), minha irmã e minha mãe, em 1964

As palavras que ela então falou me marcaram pelo resto da vida. Ela disse que sempre me admirava quando me via e falou: You carry yourself like a queen. (Você se porta como uma rainha.)

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A Caminho do Casamento do Nosso Caçula — Conclusão / Nova Iorque III

6 de agosto, 2008

Voltamos da nossa viagem aos Estados Unidos, no dia 01 de julho de 2008. Sobraram preciosas lembranças, quatro malas para desfazer e muitas fotos para revelar e colocar nos álbuns para mostrarmos aos amigos e parentes que nos visitam. Os “facebooks” e “Orkuts” dos meus filhos e os dos parentes dos noivos também estão repletos de fotos comentadas conforme a perspectiva de cada um.

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Os dias logo depois do casamento foram muito cheios de atividades e não sobrou tempo para completar o que eu havia escrito e para organizar as minhas anotações. Pensava comigo mesmo: “quando chegar, completo tudo”. Mas, uma vez no Brasil, parece que os dias ficaram mais cheios ainda…

Agora já estamos todos em casa, sem incidentes maiores—um casal de filhos (com nosso primeiro neto em formação) está de volta a Bangladesh; os noivos retornaram a Los Angeles depois de passar a lua-de-mel em Havaí; nossa filha e nora chegaram bem dos seus estudos na Alemanha; e o nosso filho do meio ainda conseguiu passar uns dias com uns amigos, em Pennsylvania, antes de regressar.

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Ninguém adoeceu na viagem—nem ao menos um resfriado ou distúrbio gástrico nos perturbou. Todas as malas chegaram aos seus destinos—apenas uma demorou dois dias para re-aparecer dos caminhos obscuros do tráfego aéreo, mas já no fim da jornada – e ela chegou intacta. Não merecemos tantas bênçãos e somos muito gratos a Deus pelas alegrias, belezas e confortos dos quais pudemos desfrutar.

Estou sem saber se ainda tento resumir os dias e eventos de lá ou se meramente continuo com novos assuntos. A nossa viagem teve três fases—Nova Iorque, Boise (Idaho) e Seattle (Washington). Agora voltarei a escrever um tiquinho mais sobre como fomos tratados em Nova Iorque e, na postagem seguinte, continuarei com alguns pensamentos sobre missões urbanas, refletindo sobre os esforços de dois pastores (Tim Keller e Mark Driscoll) em duas igrejas que visitamos nos domingos que passamos nos EUA (em Nova Iorque e Seattle). Talvez, em outra hora, eu ainda consiga contar algumas impressões do casamento e sobre a preciosa estadia e convivência com nossa família. Veremos…

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O Casamento do nosso Caçula
(Acontecimentos Periféricos)

23 de julho, 2008

Quando minha sogra se mudou para morarmos juntas, em 2007, uma querida amiga em Recife lhe deu um presente de despedida. Eu já escrevi sobre essa amiga antes em http://www.cronicasdocotidiano.com/?p=169 , num trecho perto do fim do artigo quando comentei como uma boa acolhida pode resultar em amizades duradouras e de efeito permanente. Continuei: Tenho uma amiga muito especial que encontrou abrigo no meu coração há 36 anos quando ela me hospedou na sua casa (então em Sergipe), numa viagem que fiz pelo Brasil com meu noivo (atual marido) e futuros sogros em 1971.

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Esta amiga (V…) perdeu a mãe cedo na vida e Mamãe sempre foi uma das pessoas que lhe servia como referencial, ouvindo, aconselhando e orando por ela. Da minha idade, ela agora já assumiu o mesmo papel para parentes e amigos, e a sua espontaneidade, alegria e entusiasmo servem como fonte de encorajamento para muitos.

Pois é, minha amiga tem o dom de se colocar no lugar dos outros e está sempre tentando imaginar como melhorar e animar a sua vida.

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