Categoria: ‘Relacionamentos’

Clicando o Presente, Perpetuando o Passado

5 de dezembro, 2007

Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de ti...
Filipenses 1.3

Já que estava com a “mão na massa” com a postagem anterior, resolvi escrever mais uma carta de reconhecimento—desta vez para a irmã do meu pai, uma senhora cristã, dinâmica e forte, que mora no Canadá. Esta tia tinha a mesma idade que minha mãe mas casou-se depois de mim.

Quando eu era menina, Tia H trabalhava com os irmãos na fazenda da minha avó (meu avô morreu quando eu tinha uns três anos). Além de tirar leite do gado, cuidava de uma enorme horta, dirigia o trator, trabalhava no campo… Também ajudava sua mãe com a casa. Era uma pessoa sempre alegre e disposta. Eu pensava que este seria o destino dela para sempre.

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E se eu estiver …. quando Jesus voltar?

16 de outubro, 2007

Assisti, recentemente, a uma programação para crianças numa igreja. O assunto era a segunda vinda de Cristo. A pessoa que falava era bem treinada e, provavelmente, havia dado a mesma lição muitas vezes—uma numa série de lições preparadas pela organização que representava. As crianças estavam atentas e, no início, eu também. Ele começou a falar sobre a importância de estarmos preparados para a volta de Cristo. Em algum momento, durante a palestra, destacou o fato que esta volta seria repentina, num piscar de olhos, e mandou todas as crianças olharem para ele porque iria falar algo bem sério.

Perguntou então, a cada uma, como seria se bem no momento em que Jesus voltasse, ela estivesse soltando um palavrão. Ou dando um soco no colega da escola? Ou lendo uma revista que não prestava? Ou …?

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte III

28 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Na primeira postagem desta série, tentei transmitir um vislumbre do nosso retiro em família (com algumas pessoas “extras”) no fim de junho. Procurei retratar aqueles momentos que ficaram nas nossas memórias como singulares e efêmeros mosaicos sendo formado por 15 pessoas. Éramos parentes e amigos que retomavam o convívio após anos e até décadas de separação.

A maioria de nós já havia se complementado por longos períodos previamente, como elementos de outros mosaicos – escolhidos, polidos e colocados lado a lado com muita criatividade pelo supremo artista divino. Eu com minha irmã, há muitos anos, inseridas numa família holandesa, lá no longínquo Canadá. Ela com seu marido e seus filhos nos EEUU. Eu com os meus no Brasil. Os filhos e noras das duas irmãs, com seus colegas das escolas freqüentadas. Agora estávamos juntos, num casarão em Campos de Jordão—elementos reunidos por um pequeno tempo, depois de serem espalhados por Deus pelo mundo (de dois para três continentes), para se tornarem parte de outros mosaicos em formação e transformação, harmonizando, realçando ou sendo realçado…

Aqueles três dias haviam sido separados, com bastante custo, para possibilitar a criação de mais alguns quadros para serem gravados na nossa memória.

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Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I

9 de setembro, 2007

Parte de uma Série:

  1. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte I
  2. Marta e Maria (e o Que Elas Têm a Ver Comigo?) Parte II
  3. Marta e Maria (e o Que Elas Tem a Ver Comigo?) Parte III

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Pensei que minha primeira postagem, após este longo período de “férias”, seria sobre a nossa nova vida em conjunto com os pais do meu marido. Já anotei vários pensamentos, mas ainda não finalizei nenhum. Entretanto, algumas pessoas me pediram para completar as reflexões que me vieram à mente em Campos de Jordão sobre as irmãs Marta e Maria. Assim, procurei as anotações que fiz durante aqueles dias e vou ver se ainda consigo fazer com que façam sentido.

Voltemos então ao fim de junho de 2007 quando fomos passar três dias num casarão alugado na periferia daquela cidade. Estes pensamentos vão sair em três partes—a primeira vai relembrar aqueles dias (já terminei esta) e a segunda e terceira postagens falarão sobre o que o relato de Lucas 10 a respeito da esforçada (mas confusa) Marta está me ensinando.

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Estamos “de Férias”

1 de julho, 2007

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Minha única irmã está nos visitando (dos EEUU). E nosso filho mais velho (de Bangladesh). E mais 12 parentes e amigos que continuaram com seus planos para nos visitar apesar do casamento da nossa filha ser cancelado.

Assim sendo, estamos curtindo um tempo bem especial aqui, entre hospedando e viajando. Passamos alguns dias no calor ameno do Rio de Janeiro e mais alguns outros no frio do Campos do Jordão.

Tudo isto está ocorrendo em meio aos preparativos para mudar de residência até o dia 10 de julho. E pretendemos buscar Papai e Mamãe (os pais do meu marido) em Recife. Deus permitindo, no início de agosto eles estarão morando conosco. Portanto, creio que ficarei sem blogar durante mais algumas semanas.

Até comecei a escrever algo manuscrito num caderno enquanto estava em Campos do Jordão. Foram várias reflexões comparando às personalidades das duas irmãs (Betty e Nellie), com a resposta de Jesus às atitudes de duas irmãs bíblicas—Marta e Maria.

Nellie e eu tendemos a ser Martas—mas que mãe de família não é? Como entender aquela passagem? Como Marta poderia ter feito diferentemente, cumprindo seu papel na administração do seu lar e, ao mesmo tempo, participar do privilégio de ser ensinado por Jesus na sua própria casa? Como eu, como mãe e hospedeira, posso evitar sentir-me excluída e sobrecarregada enquanto possibilito que quinze pessoas se divirtam (e se alimentam, vestem roupas limpas e dormem) partindo da minha casa? Nellie e eu conversamos entre nós e com nossos maridos e chegamos a algumas conclusões.

Vamos ver se consigo transpor e aperfeiçoar o que escrevi… Por enquanto, valeram as conversas e brincadeiras que tivemos entre nós enquanto avaliamos as atitudes e reações que surgiram nos três dias em que cuidamos juntas de todo mundo em Campos do Jordão. É muito bom ter uma irmã—ainda que seja à distancia a maior parte do tempo…

Que Deus lhes permita paz e alegria, Betty