Categoria: ‘Tribulações’

Tesouros Inesperados na Bíblia da minha Mãe…

11 de abril, 2007

Apesar de termos inúmeras estantes e armários para guardar nossos livros e papeis, ainda falta espaço para arquivar tudo o que possuímos. Na área de serviço temos pilhas de caixas com cartas, objetos e documentos do passado. Já que estamos pretendendo encontrar um lugar menor para morar, peguei duas delas para ver se eliminava parte do seu conteúdo. A primeira contém uma pequena parte do arquivo vertical que montamos no passado—está cheia de pastas sobre uma série de assuntos teológicos, sociais, históricos…

Mostrei-a a meu marido que, após passar meia hora fascinado com o conteúdo de apenas uma única pasta, declarou que não queria se desfazer de qualquer outra na caixa! Depois, fui eu mesma que decretei que a outra também não tinha nada descartável. Resultado do dia—duas caixas ainda cheias! Portanto, nenhum progresso aparente…

A segunda caixa contém objetos ligados aos meus pais.

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Empatia Feminina (2) – Minha Avó Paterna – Primeira Parte

19 de fevereiro, 2007

Recentemente escrevi sobre o significado da minha sogra na minha vida. Isto me fez refletir sobre a convivência com outras mulheres da minha família, como minha mãe, irmã, filha, algumas tias… Entretanto, antes de computar e relatar o impacto destas, creio que é melhor iniciar pelo começo, pelas minhas avós, para compor um contexto mais compreensível.

As minhas lembranças das minhas duas avós são bem contrastantes. Uma era para mim o exemplo da avó que eu desejaria ser um dia. A outra, apesar de ser uma senhora íntegra e de valor, nunca a coloquei como o modelo de avó que eu gostaria de emular. Hoje vou falar desta última, mãe do meu pai—a que chamávamos de “Opoe” (pronuncia-se, aproximadamente, ôpú)—um dos nomes para Vovó em holandês. Existem outros—minha mãe preferia que seus netos a chamassem de “Oma”, por exemplo. E, apesar de nunca ter pensado nessa minha avó como exemplo, enquanto ia relembrando suas posturas, os incidentes e momentos da minha juventude em que ela se fez presente, fui percebendo as lições valiosas que aprendi, algumas apresentando um modelo a seguir e outras, apontando atitudes a evitar.

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EU ME POUPAREI, OU ME GASTAREI?

5 de fevereiro, 2007

Verifiquei recentemente que ainda não havia postado este, meu primeiro conto usando a personagem de Isabel. Relendo-o, lembro por que hesitei em compartilhá-lo novamente. É porque alguns aspectos da minha percepção do assunto tratado passaram por transformações desde o tempo em que o escrevi. Ainda creio que seja bíblico, aquilo que está registrado aqui, mas que nem tudo se aplica, para todos, em todos os momentos. Isto porque passei por um período difícil na minha vida, logo depois da escrita do artigo, em que estas palavras não me falavam do mesmo modo. Agora, novamente, me sinto motivada por elas e resolvi colocá-las on-line, do jeito que escrevi. No fim do texto, tecerei alguns comentários sobre aquilo que creio que Deus estava pretendendo me ensinar. Não se esqueca de procurá-los (depois das referências bíblicas).

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Roubaram Minha Bolsa! E Agora, Senhor?

20 de abril, 2006

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. –Filipenses 4.6

Aeroporto de Guarulhos. Neto e Isabel haviam ido encontrar-se com um primo holandês dela. Este, juntamente com sua esposa, faziam uma viagem turística pelo Brasil. Quando ele descobriu que teriam quatro horas de espera, sugeriu que se encontrassem. Após os primeiros cumprimentos, cuidaram de fazer o check-in para a próxima etapa da viagem e foram beber guaraná na lanchonete de uma rede conhecida.

Sentaram-se bem no fundo: Isabel e Lia num sofá encostado à parede e Neto e Alex no outro lado da mesa. Todos deram as mãos e fecharam os olhos enquanto Neto pediu a bênção divina sobre o alimento, por aqueles momentos e pelo restante da viagem do casal.

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Não Batam no MEU Ladrão!

17 de abril, 2006

Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixe com Deus a ira….
—Romanos 12.19 (NVI)

—Mãe, vimos um homem na garagem!
—O que?! Cadê ele?
Espantada, Isabel olhou as duas crianças que chegavam ofegantes, olhos arregalados.
—Já saiu. Ele pegou uma coisa do carro! A gente ‘tava brincando na sala. Aí ouvimos um barulho e vimos o homem indo embora. Ele não nos viu, não.
—Como ele era?
—Magro, respondeu Gabriel, de quatro anos.
—‘tava de calção e camiseta branca, disse Glorinha, a irmãzinha maior.
—Como a maioria dos homens desta cidade, pensou Isabel, que acabara de chegar em casa. O que será que ele queria no carro?

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